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Mostrando postagens de outubro, 2015

Especial Portos: presidente da ABTP avalia os dois anos da nova lei 12.815

Dando continuidade a edição especial da coluna Logística Portuária sobre uma análise a respeito da nova lei dos portos, a 12.815, após dois anos de sua implantação, nesta semana ouviremos o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários, ABTP, Wilen Manteli. Na visão do presidente, as mudanças esperadas devem ocorrer agora, com a implementação do plano de concessões em infraestrutura, lançado recentemente pelo governo federal. “Entendemos que a descentralização da gestão dos portos é fundamental, para que a força criativa das comunidades locais esteja a serviço do desenvolvimento de cada porto e que as relações entre governo e empresas superem o clima de desconfiança e insegurança jurídica, transformando-se em autênticas parcerias público-privadas”, avisa. Manteli declara que a iniciativa privada pode atuar mais no setor portuário nacional participando da gestão. “A ABTP propõe a substituição do atual modelo das companhias docas e autarquias estaduais pela figura da

Empreender, buscar uma solução criativa: a sorte está em nossas mãos

Um  estudo do Instituto Data Popular detectou que pelo menos 28% dos brasileiros com mais de 18 anos querem abrir seu próprio negócio (cerca de 38,5 milhões de pessoas) e, segundo o instituto, a pesquisa incluiu dois mil pessoas, de 140 municípios brasileiros. Mas abrir um negócio não é fácil: tem que estar sempre atento, avaliar bem o mercado e, principalmente, ter uma estratégia envolvendo as metas que se pretende alcançar. Muitos países adotam políticas no sentido de apoiar os jovens empreendedores, e as áreas de tecnologia e serviços são as grandes beneficiárias dessas ações. Na edição da coluna Logística Portuária dessa semana vamos abordar as soluções criativas adotadas por países desenvolvidos. Na Holanda, por exemplo, a Stichting Jong Ondernemen é uma entidade que há mais de 23 anos presta assistência aos jovens empreendedores. Dentre outras ações, realiza cursos em instituições de ensino e orienta na abertura de pequenas empresas através de consultorias. Áreas de serviços e

Dois anos depois o que mudou com a nova lei dos portos

Na coluna Logística Portuária vamos analisar os dois anos de implantação da Lei 12.815/13, também conhecida como a nova Lei dos Portos. O que de fato mudou e o que ainda não mudou em relação aos portos brasileiros, considerado como um dos grandes gargalos do país em relação ao escoamento de cargas. Com a palavra o diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil, AEB, Aluisio Sobreira, que faz um balanço da nova lei. Para ele, o desdobramento positivo ocorreu na implantação de terminais privados. “O novo marco retirou restrições e passou a permitir que os terminais pudessem movimentar livremente carga de terceiros”. Porém ele faz algumas críticas: “o mesmo não ocorreu com os arrendamentos de áreas e instalações nos portos públicos, cujo resultado até o momento é insignificante. Os novos arrendamentos – cerca de 160, anunciados após a edição da Medida Provisória nº 595/12 que precedeu a Lei nº12.815/2013 – passados três anos, ainda não tiveram suas licitações materializadas”. P

Noruega: um exemplo do bom uso dos fundos do petróleo

A produção mundial de petróleo alcança cerca de 88 milhões de barris diários. Esse volume, que esconde uma super dependência mundial do produto, tem suas consequências: poluição, oscilações financeiras relacionadas ao preço do barril, que atualmente está entre US$ 60 a US$ 70 o barril, e ainda os impactos relacionados ao excesso de oferta oriunda da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Opep, em recusar reduzir seu teto de produção. Num mundo em constante mudanças, um exemplo chama a atenção: o uso que a Noruega está dando aos fundos soberanos, estimados em US$ 815 bilhões. Na edição dessa semana da coluna Logística Portuária vamos analisar a estratégia norueguesa de destinação dos fundos soberanos. Conhecido pela produção de petróleo, esse país – com cerca de 5 milhões de habitantes – acumula êxitos obtidos com as políticas do estado de bem-estar-social. Expectativa de vida superior a 80 anos, gastos em 9,7% do PIB com saúde, 7,7% do PIB em educação, índice zero de ana