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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Colômbia cresce impulsionada pelos acordos econômicos

Por Alessandra N. Romano Com crescimento estimado em mais de 3%, a Colômbia se torna atrativa aos investimentos internacionais em razão da solidez macroeconômica e fiscal. Mesmo com a grave crise econômica que atinge parceiros de peso da região, em especial o Brasil, o país registrou aumento na demanda interna com destaque para o crescimento no setor de serviços – como hotéis, bares e restaurantes em 5,7%, junto com o de reparação de automóveis (5%) e o comercio com quase 4%. Para conversar sobre a Colômbia a coluna Logística Portuária ouviu a especialista em Comercio Exterior Cinthya Forero Navia. Ela ressalta os impactos positivos da entrada do país na Aliança do Pacifico, bloco regional que inclui ainda Chile, Peru e México. “Colômbia tem metas em comum com os demais países membros. O interessante é que se trata de um processo aberto e flexível de incorporação em sintonia com os interesses de desenvolvimento da Colômbia. Nesta união de ideias, a integração oferece a possibilida

Dilemas na internacionalização de normas barra integração no Mercosul

Por Alessandra Nascimento As dificuldades na integração de normas do Mercosul são empecilhos à integração regional e impedem o aquecimento da economia do bloco. O assunto virou tema de dissertação de Mestrado pelo especialista em Relações Comerciais Internacionais, Fabian Garcia, e será tratado na  coluna  Logística Portuária dessa semana. Para ele, o tipo de integração adotado pelos países que compõem o Mercosul, bloco no qual estão Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela,  não é eficiente, apesar dos êxitos que alcançados ao longo de sua história segundo a visão do especialista. Garcia entende ser necessário reanimar a economia do bloco a partir de modificações que possibilitem a criação de órgãos de natureza supranacional, como os que contam a União Europeia. “Se instalados órgãos dessa natureza, se permitirá uma aplicação rápida e efetiva das normativas adotadas pelos países membros e impulsionará as relações comerciais do bloco, facilitando a circulação de bens e se

Peru contabiliza êxitos com tratados de livre comercio

Por Alessandra Nascimento Com expectativa de crescimento de 3,8% em 2015,segundo o FMI, o Peru tem como grande trunfo aos êxitos econômicos recentes os resultados dos vantajosos acordos internacionais e da sua entrada em 2011 no bloco Aliança do Pacifico. Somada a isso, sua participação no mega-acordo internacional, conhecido como Trans-Pacific Partnership (TPP), junto com participantes de peso como EUA, Canadá e Japão em um grande bloco que, dentre outros pontos, diminui as taxas alfandegárias nas transações comerciais entre os países membros. A nova visão desenvolvimentista adotada por esse país sulamericano e sua nova visão de mercado serão tratados na edição dessa semana da  coluna  Logística Portuária. Para isso entrevistamos o presidente da Câmara de Comércio Brasil Peru, Cesar Augusto Maia. Maia acredita que a integração estratégica é essencial no relacionamento bilateral entre os países. No caso da relação com o Brasil, ele aponta as trocas tecnológicas e melhorias nas áre

Paraguai atrai empresas brasileiras e argentinas através do Maquila

Por Alessandra Nascimento Com 24 anos completos da criação do Mercosul, e muita polêmica  em virtude dos poucos acordos firmados e as questões associadas à competitividade, um país está se destacando: o Paraguai. Com o crescimento estimado de 4% do PIB em 2015, os paraguaios estão se fortalecendo como plataforma de exportação na região. O êxito se deve graças ao Maquila, criado com a lei 1064/97 e regulamentado com o decreto 9585/2000. Na edição da  coluna  Logística Portuária dessa semana vamos tratar sobre os êxitos da lei. O Maquila teve inspiração no modelo mexicano e tem como pontos positivos a isenção tributária para empresas estrangeiras que se instalem no Paraguai para importação de maquinários e matérias-primas com destinação do produto final à exportação. Há o tributo único de 1% sobre a fatura de exportação quando a mercadoria produzida sai do Paraguai. Além dos baixos impostos, os custos da mão-de-obra, água e energia elétrica no país vizinho também são atrativos. Me

Austrália: uma visão estratégica de mercado

Por Alessandra Nascimento A adoção de políticas públicas e uma estratégia voltada ao fortalecimento de micro e pequenas empresas com vistas à promoção de exportações – tendo a alta tecnologia sobretudo no setor primário e a parte de serviços como foco principal – se mostram cada dia mais estratégicos. Voltando as atenções à essa discussão, a  coluna  Logística Portuária dessa semana vai focar na Austrália e na estratégia de desenvolvimento adotada pelo país. Segundo a publicação do Banco Mundial, “Connecting to Compete – Trade Logistics in the Global Economy – The Logistics Performance Index and Its Indicators”, de 2014, a Austrália ocupa a 16a posição, o que a coloca num patamar atraente em relação a logística que possui. O mesmo estudo coloca o Brasil na posição de número 65. Segundo a publicação “Doing Business”, também do Banco Mundial, no qual avalia as mudanças nas regulamentações de pequenas e médias empresas, em 2014, colocou a Austrália na 11a posição, ao passo que o B

A experiência latino-americana: reflexões sobre erros e acertos

Por Alessandra Nascimento Momentos de forte crescimento econômico intercalados por estagnação. O chamado “Stop and Go”, que é uma característica da economia dos países latino-americanos, é fruto das escolhas dos governos cujos impactos atingem a curto e longo prazos toda a cadeia produtiva. A adoção de uma estratégia de investimentos em educação e tecnologia, como assim o fez os países mais avançados ao longo de sua história, seria a solução mais sensata para minimizar graves problemas enfrentados. A educação é a chave para o desenvolvimento de um país e também é uma opção de longo prazo, com projetos e decisões que, sejam vistas como pacto entre políticos, independente de correntes ideológicas, e a sociedade. Na edição dessa semana da  coluna  Logística Portuária vamos analisar a experiência industrial latino-americana. Vale lembrar que, os países latino-americanos, em especial os que compõem o chamado Cone Sul – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – têm sua industrialização inicia